Especialistas dão dicas de segurança de dados para entidades públicas

janeiro 23, 2020

Ataques de ransomware que causaram paralisações incapacitantes em New Orleans, na Louisiana; Pensacola, na Flórida; e o condado de Jackson, na Geórgia, demonstram como o setor público é cada vez mais afetado por ataques de segurança cibernética. Já que ataques a instituições públicas podem ter consequências devastadoras, causando atrasos nos serviços ou disponibilizando dados dos cidadãos – como foram os casos brasileiros do Detran e SUS (Sistema Único de Saúde) – eles são classificados como infraestruturas críticas (KRITIS). Estando sujeitos a medidas de segurança mais rigorosas.

Com a chegada do Dia da Privacidade de Dados, em 28 de janeiro, os especialistas em segurança recomendam às instituições públicas a adoção de um plano de cinco etapas, para estarem preparadas para os riscos:

1. Estabelecendo um sistema de gerenciamento de crises
Vários princípios devem ser estabelecidos antes do desenvolvimento de um plano de gerenciamento de crises. Isso inclui, por exemplo, uma definição de responsabilidades, o fornecimento de recursos para o estabelecimento e a formulação de metas de segurança para a instituição.

2. Analisando os riscos
O objetivo é avaliar quais tipos de ameaças podem ocorrer e qual a probabilidade de acontecerem. Além disso, a análise deve considerar possíveis danos causados ​​por um ataque e como ele pode afetar o funcionamento dos processos indispensáveis.

3. Identificando medidas preventivas
Na terceira fase, medidas de proteção devem ser identificadas e ponderadas. Por exemplo, a instalação de um firewall, o treinamento de segurança para os funcionários ou a implementação de uma solução como o STORM, que gerencia os processos de segurança, garantindo uma resposta eficaz aos ataques. Uma análise de custo-benefício é útil neste momento.

4. Estabelecendo um plano de gerenciamento de crises
Apesar dos melhores esforços, as crises não podem ser evitadas. Elas devem, sim, ser gerenciadas por uma equipe profissional de respostas às emergências. Uma de suas tarefas é criar as melhores condições e processos para gerenciar uma crise, bem como estar preparada para responder a um incidente quando chegar a hora.

5. Avaliando regularmente
Situações e condições podem mudar repetidamente, portanto, uma avaliação dos processos deve ser realizada regularmente, de preferência anualmente.

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