O Ministério da Economia ultrapassou nesta terça-feira, 25, o número de 300 serviços digitais, de um total de 370 ofertados pelo órgão, e superou os 80% de transformação digital. Esses números foram alcançados com a inclusão de 39 novos serviços hoje, como a comunicação de acidentes de trabalho (CAT), incêndios, riscos e inspeções a empreendimentos às unidades regionais de Fiscalização do Trabalho, além da solicitação de vínculos empregatícios do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
A transformação digital possibilita que a sociedade avalie de forma mais efetiva os serviços prestados e que o governo monitore com mais precisão os gargalos de tempo e qualidade nas entregas. Além de melhorar a qualidade da interação entre sociedade e Estado, permite que os cidadãos deixem de gastar tempo e dinheiro com viagens e esperas para conseguir o que precisam.
O cidadão já conseguia fazer de forma online compra de títulos públicos federais, saque do abono salarial e cotas do PIS ou PASEP, além do FGTS, declaração do imposto de renda, parcelamento de débitos, obtenção da carteira de trabalho, entre vários outros serviços do prestados pelo Ministério.
Apenas com os serviços do Ministério da Economia transformados em 2019, estima-se uma economia de aproximadamente R$ 420,00 para cada R$ 1,00 investido, além de poupar ou reduzir em mais de oito milhões de horas o tempo gasto por todos os cidadãos, que antes tinham de acessar esses serviços presencialmente.
Serviços digitais
Além disso, o Ministério da Economia também é responsável por impulsionar a transformação digital em todos os outros órgãos federais, por meio de ações da Secretaria de Governo Digital. O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, explica que a meta é digitalizar 1.000 serviços públicos até o fim de 2020.
“Os processos de desburocratização e de transformação digital serão decisivos para resgatarmos a confiança da sociedade nas instituições públicas”, avalia Uebel.
Levantamento com base no Standard Cost Model (SCM), criado na Europa e aplicado para mensurar a economia gerada pela transformação digital, estima que esse processo pode gerar mais de R$ 6 bilhões de economia anual para a sociedade brasileira.
Fonte: TI Inside