Imagine um universo onde as fronteiras entre digital e físico se mesclam de forma fluida, gerando cada vez mais imersões em todo o mundo. Parece até coisa de filme de ficção científica, ou um episódio da série Black Mirror. Mas a verdade é que isso está cada vez mais próximo de nós. Estamos falando do metaverso, que tem gerado burburinhos no mercado de tecnologia desde o ano passado.

Mas o que é o metaverso?
Embora este seja o assunto do momento, o conceito de metaverso não é algo recente. Este surgiu em 1992, com o lançamento do livro Snow Crash, de Neal Stephenson. Ali o autor retrata o metaverso como um universo virtual totalmente em 3D, onde os usuários interagem através de avatares, trocando as mais diversas experiências.
Voltando aos tempos atuais, mais precisamente em 28 de novembro de 2021, onde Mark Zuckerberg anuncia no evento Facebook Connect 2021 a mudança de nome de seu conglomerado tecnológico de empresas para Meta. Essa mudança de marca abre caminhos para o desenvolvimento de softwares e plataformas de realidade virtual.

Mundo real Vs. Mundo virtual
A chegada do metaverso veio em um momento onde o mundo todo se encontra assolado por uma pandemia, obrigando-nos a estar isolados fisicamente uns dos outros. A proposta de um universo digital, onde se pode interagir com amigos, familiares, colegas de trabalho e clientes soa como uma promessa miraculosa, e até um pouco fantasiosa.
No entanto, espera-se que o período pós-pandemia venha repleto de inovações devido a essas experiências vividas nos últimos dois anos. Novas áreas de atuação estão surgindo, e a expectativa é que até 2030, o número de empregos que utilizem as tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada chegue a 23,5 milhões, segundo relatório da consultora norte-americana PwC.
O consultor Ricardo Queiroz, representante da PwC no Brasil, afirma no artigo sobre Macrotendências de Entretenimento e Mídia, que os vídeos em realidade virtual geraram US$ 615 milhões em receitas em 2020, e devem alcançar US$ 1,4 bilhão em 2025.

Oportunidades para investimentos
O metaverso tem acelerado o ritmo de transformação digital, fazendo com que tecnologias que pensávamos estar anos distantes, estejam cada vez mais próximas da nossa realidade. As grandes empresas estão se movimentando para deixarem suas marcas no desenvolvimento deste novo universo digital, e a aceitação pública dos ativos digitais tem gerado uma população cada vez mais ativa do mundo digital. É o que aponta Benjamin Dean, diretor de ativos digitais da empresa de análise de investimentos Wisdom Tree.
Segundo ele, mais de 50% da população nos países industrializados não se lembra mais como era a vida antes da internet. E essa mudança demográfica tende a se aprofundar cada vez mais, no que ele chama de virtualização do mundo, com a presença constante de smartphones nos países onde sua população é mais jovem.
Mark Zuckerberg, criador do Facebook (atual Meta), afirma também que o metaverso permitirá aos usuários se “teletransportar instantaneamente” como um holograma para uma reunião de trabalho, um show, ou até mesmo experimentar uma roupa em uma loja. Um exemplo disso, foi o show realizado pela cantora Ariana Grande na plataforma do jogo Fortnite, alcançando um público de 12,3 milhões de usuários em tempo real.

Os grandes desafios do metaverso
Com a disparada do metaverso, especialistas alertam sobre os desafios e passos que ainda precisam ser percorridos para alcançarmos o sucesso nesse universo virtual. Um exemplo disso é a própria infraestrutura da internet, segundo o ex-engenheiro da IBM, Thomas Frey.
Para ele, os principais desafios do metaverso estão nos problemas de conexão de redes e a barreira linguística entre usuários de diferentes etnias. Frey reforça a importância do desenvolvimento de novas tecnologias para o processamento ágil de gráficos e vídeos.
Enquanto isso, o cientista em realidade virtual da Universidade Stanford, Jeremy Bailenson, afirma que a imersão do usuário no metaverso pode afetar o seu comportamento social. Afetando o sistema límbico cerebral, o uso constante dessa tecnologia deixa essa parte do nosso cérebro em um nível intenso de atividade constante.
Outro aspecto importante para o sucesso do metaverso é a garantia de segurança da integridade física e psicológica dos usuários, tanto no mundo físico como no virtual. As empresas devem atentar para fornecer sistemas seguros, que preservem a privacidade dos usuários, já que a tendência é que haja cada vez mais uma integração entre o real e o virtual, e disso a Central IT entende.
Zuckerberg afirma que o propósito do metaverso é fazer com que o tempo online seja, acima de tudo, significativo para o usuário.

Soluções para uma nova era
Inovar é a palavra que define o metaverso. Promover a transformação digital através de tecnologia e inteligência de dados para uma melhor experiência de usuário, com imersão satisfatória e integração a nível global.
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Até a próxima.
Autor: Raphael Fernandes (Copywriter na Central IT).